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Campanha 2.0

Há tempos tenho o interesse de falar sobre este assunto, venho estudando bastante e resolvi postar agora devido a minha participação no evento #caravanadigital da @dilmabr com @MarceloBranco que ocorreu no dia 22 de maio de 2010 no Hangar.

A palestra de @MarceloBranco foi espetacular, ele conseguiu mostrar para o público presente a importância das  redes sociais e como ela poderá ajudar  a influir nas eleições 2010. Mas para alguns foi o primeiro contato gerando algumas dúvidas e mesmo para quem já atua em blog, twitter, Orkut entre outros, pôde observar pontos que antes não tinha se dado conta.

Por isso resolvi dar minha contribuição aos interessados no uso das mídias digitais para as eleições 2010. Começamos com a pergunta: As redes sociais podem ganhar uma eleição? Sim e não. Assim como os horários políticos na TV, informativos dos candidatos, boca de urna e afins. Não adianta se o candidato não tiver nada para apresentar, primeiro ele deverá criar suas propostas dentro de uma linha de atuação e uma área geográfica própria.

Daí vem à comunicação, seja ela online ou offline, mas vamos falar aqui de comunicação na internet, na qual, a vez do momento são as redes sociais, onde nela o candidato não só transmite uma informação, mas também interage com o eleitorado. É como se fosse a um comício e todos os participantes tivessem um microfone em mãos ligado à caixa de som com o mesmo poder de fala do candidato.

Deve-se esperar qualquer coisa, mas isso não é ruim, pois é a oportunidade de realizar uma conversa consistente com seus eleitores sem precisar ir até eles fisicamente.

Isso não substitui as visitas nas áreas que pretendem atuar, mesmo porque nem todo mundo esta conectado, mas ajuda a conhecer melhor seu eleitor, o que ele pensa, onde está e quando for falar pessoalmente seja um comício, uma reunião com uma comunidade ou sindicatos e associações, saberá o que falar e como falar com aquela parcela da sociedade.

Outro ponto que merece ser colocado é sobre as propostas, apesar dos candidatos realizarem algum estudo prévio antes de elaborar, muitos passam batido em alguns detalhes e através da rede poderá testá-las e encontrar seus defeitos por quem mais entende sobre elas, a população.

Isso não significa que o candidato vai atender tudo que lhe pedirem, pois senão ele corre o risco de virar um demagogo. Mas se tiver um canal aberto, a comunicação flui melhor, o candidato assume o seu papel real que é a representação da comunidade.

Artur Araújo
Bacharel em Comunicação Social Multimídia

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Artur Araújo

Atuo há 17 anos em diversas áreas dentro do marketing atendendo clientes de pequeno, médio e grande porte. Tenho um perfil data-driven e possuo experiência com gestão de pessoas e processos de negócios, marketing e vendas

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